Porsche 550 SPYDER - Uma outra história de sucesso

Flight Deck

Imagem do interior do 356 de Fernando e Eduardo Carpinteiro Albino , com os sistemas auxiliares de navegação instalados para enfrentar o último Rallye Histórico de Portugal . Quando bem utilizados , como costuma ser o caso desta equipa , estes equipamentos constituem uma ajuda preciosa para reduzir ao mínimo as penalizações nas provas de regularidade , mas podem também ser uma fonte de problemas desnecessários se os utilizadores não estiverem suficientemente preparados para os utilizarem correctamente . Foi o que aconteceu com a minha equipa nas últimas 500 Milhas do ACP , em que levamos mais tempo a tentar entender as funções básicas do Brantz do que a fazer as contas para as PECs .
Neste momento começa a ganhar força uma corrente de opinião que visa devolver às provas de clássicos a sua "pureza" original , não permitindo a utilização a bordo de quaisquer instrumentos que não aqueles com que os veículos vinham equipados de origem ou , quando muito , só permitindo sistemas adicionais produzidos na mesma época dos carros . Isso permitiria um "nivelamento" mais justo nas diversas categorias , tornando as provas mais competitivas e interessantes .

3 comentários:

  1. É um tema muito polémico...

    O mais sensato é reconhecer que as boas equipas conseguem sempre bons resultados, com ou sem equipamentos auxiliares.

    Pessoalmente, sou adepto de "menos é mais" e faço o que posso, com uma calculadora, lápis e dois cronómetros... Estou lá para conduzir, não para as olimpíadas da matemática. Mas claro, procurem-me ao fundo da tabela classificativa...

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  2. Brilhante ! Subscrevo na íntegra .
    E tenho pena que não haja muito mais gente a pensar assim .
    Passei a minha vida a fazer cálculos e a consultar tabelas e gráficos exóticos , pelo que só se tivesse enlouquecido é que agora me divertia a fazer o mesmo .
    Obrigado , Miguel . Espero "vê-lo" no blogue do Clipper . O endereço está no "meu perfil" .

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  3. Há-que distinguir dois aspectos nas provas de regularidade: contrariamente ao que acontece nos ralis normais em que o que importa é percorrer o mais depressa possível determinado troço, na Regularidade há dois aspectos que se entrecruzam: a navegação (por onde tenho de ir?) e a regularidade (onde tenho de estar a que h/m/s?). Para a navegação, não vejo inconveniente em se usar um Tripmaster (ou o Retrotrip, no meu caso), sou é contra os modelos electrónicos que também dão a média! Para não falar nas "pirâmides", ou "zingarelhos" na gíria.

    E é por este motivo que - tendo satisfeito o meu apetite por provas de R.H. com 5 participações, a primeira das quais com o nosso distinto amigo "master" deste blogue - só participarei de futuro em provas que tenham um apelo especial e/ou em que saiba que vão amigos que comungam do mesmo espírito. E será mais pelo convivio entre amigos pois de "espertinhos" estou eu farto na vida real. Desculpem o desabafo.

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