Porsche 550 SPYDER - Uma outra história de sucesso

Museu Tovarich

Não, isto não se passa em Moscovo ou São Petersburgo. Passa-se exactamente em Lisboa, ali para os lados do Lumiar e tem a ver com um curiosíssimo museu privado que, entre muitas outras coisas, apresenta uma magnífica cidade miniatura onde circula um combóio eléctrico puxado por uma locomotiva Porsche e onde  a quase totalidade do "tráfego" automóvel é formada por múltiplas variantes do  Porsche 356.
O "Museu Tovarich" ocupa um pequeno apartamento alugado para o efeito e adoptou este nome devido ao "personagem" que nos recebe logo à entrada, um manequim vestido com um fato de voo Anti-G de um piloto de MIG 17 da Força Aérea Soviética e que foi adquirido há alguns anos na Feira da Ladra. De resto, os aviões de combate estão amplamente representados nesta magnífica colecção que inclui também discos de jazz editados pela Verve nos anos 50. Obviamente, a música que se ouvia em fundo (Gene Krupa e a sua prodigiosa bateria) era  transmitida através de um amplificador de válvulas.
Com todos estes ingredientes, se isto não é uma filial do Paraíso vou ali e já venho.
Ah, só faltou dizer que o Manuel (em baixo, à direita) terá exactamente 50 anos quando o Porsche 356 que vai receber do avô completar um século de existência.





Monfortinho

Em 1953 disputou-se o I Rallye às Termas de Monfortinho prova que contou com uma participação massiva de automóveis Porsche 356. Entre as equipas que utilizaram este modelo destacava-se uma senhora, Margarida Riobom (na foto) e um leque de figuras bem conhecidas no meio automobilístico nacional, a saber: Filipe Nogueira, D. Fernando Mascarenhas, Jorge Seixas, Fernando Stock, Ernesto Martorell, Calçada Bastos, Henrique Bastos e Alberto Graça.
Foto da colecção José Barros Rodrigues


Os Princípios do GE-33-98

O seu actual proprietário é conhecido e sabe-se que o GE-33-98 está bem de saúde e recomenda-se. Trazido para Portugal em 1964 este Porsche 356 SC chassis #218368 pertenceu a Francisco Costa Félix, que o usou extensivamente entre Portugal e a Bretanha e posteriormente a sua irmã Leonor (casada com "Lumaro"), que o vendeu a um colaborador deste blogue. Seria originalmente de cor verde mas a sua imagem mais recente mostra-o pintado em cinza prata.


48 Horas do Alentejo 2014

Teve lugar no passado fim de semana a 19ª edição das "48 Horas do Alentejo", prova que Luis Brito organiza anualmente para o Clube Português de Automóveis Antigos e que é já uma "clássica" do calendário nacional. Desta vez apenas um único Porsche 356 esteve presente, o carro de Gabriele e Hans-Friedrich Lemke que aqui vemos junto ao Templo de Diana em Évora e em plena planície alentejana.
Classificações? Who cares...

Mais um Roadster

A imagem mostra o belo Porsche 356 Roadster de Nuno Seruya, aqui acompanhado por "Nanucha" Costa Félix, algures numa praia portuguesa (não, não é Vila do Conde, lugar que ambos frequentavam) em Abril de 1969. Este carro foi importado em Março de 1961, tem o chassis 89007 da Drauz e pertence actualmente a Jorge Nunes.
Colaboração de João Folgado


O Carro da Vigia

As imagens documentam Francisco Veloso Matias, vulgo "Chico" Matias, ao volante do seu Porsche 356 B Coupé durante o Rallye à Praia da Areia Branca de 1961 e depois, orgulhoso, com os troféus conquistados. Note-se a palavra "Vigia" pintada no tejadinho, referência ao GAPAB, Grupo de Amigos da Praia da Areia Branca, instituição fundada em 1956 para promover o desenvolvimento desta zona balnear do concelho da Lourinhã e que tinha sede própria instalada no edifício Vigia, propositadamente construído para o efeito.
O EA-58-04 foi importado em Junho de 1960 e tem o chassis nº 111871. O seu último proprietário conhecido (2012) chama-se Ricardo Antunes.
Com agradecimentos a João Folgado pela colaboração.



Falando sobre Óleos de Motor

O debate tem tantos anos de existência como opiniões diferentes. Qual o óleo indicado para o motor do nosso bem amado "flat four" ou "flat six" já com algumas décadas de uso (e "abuso", nalguns casos)? Todos parecem ter opiniões seguras sobre a matéria, nomeadamente em relação aos lubrificantes  que devem ou não ser utilizados, facto potenciado pela existência de dezenas de opções diferentes no mercado actual. Sintético, semi-sintético, mineral, etc, a oferta cobre todos os gostos e tipos de utilização. Acontece porém que os químicos (detergentes, em especial) utilizados na produção dos óleos actuais não se afiguram compatíveis com as tecnologias de há 60 anos ou mais, podendo causar um desgaste acelerado em vários componentes do motor com resultados eventualmente catastróficos. Portanto o melhor é jogar pelo seguro.
Foi a pensar nisso que a Porsche Classic desenvolveu o óleo de motor de que aqui hoje falamos. Embora produzido na actualidade tem características semelhantes aos produtos que existiam nas décadas de  50 e 60 em função dos quais os motores foram concebidos e desenvolvidos. A escolha é vossa, naturalmente, mas o caminho a seguir para evitar problemas no futuro parece razoavelmente óbvio.
Os óleos Porsche Classic (20W50, para Porsche 356) podem ser adquiridos em qualquer Centro Porsche.
Este post não pretende fazer publicidade seja ao que for. Trata-se apenas de uma sugestão de bom senso.


O 356 do Caramulo

Não tem aparecido na estrada com muita frequência, ultimamente, mas foi bom encontrá-lo em plena forma no seu lugar entre a magnífica colecção do Museu do Caramulo. O Porsche 356 B é uma "jóia" da família e,  disse-me um dos seus membros, não será nunca alienado. Entrou na família na geração anterior e nela continuará por muito mais tempo, para orgulho da actual e das próximas gerações.
Excelente notícia.