Porsche 550 SPYDER - Uma outra história de sucesso

Os "sul africanos"

Por me parecer do maior interesse, transcrevo os comentários dos leitores "Luis", JL356 e João Folgado a propósito dos dois Porsche 356 Cabrio produzidos na África do Sul e que foram vendidos para Portugal,  continuando ainda hoje em mãos portuguesas. Consta que um terceiro carro terá sido importado, mas falta saber o seu paradeiro actual. Sigamos, então, o debate:

- A unica diferença destes 356 Sul Africanos, é que sendo do modelo T6 ,o deposito de gasolina e o bocal do mesmo são à T5, ou seja lateral. Luis
 - O que com certeza o leitor Luis queria dizer, é que as carrossarias T6 têm o bocal no exterior do carro, guarda-lamas direito, e os modelos T5 e anteriores o bocal situa-se dentro do porta bagagens. JF
 - Tem toda a razão JF ,deve ter sido adiantado da hora ,o que eu pretendia dizer ,é que estes T6 Sul Africanos
para reabastecer eram à la T5 ,abre-se o Capot . Luis
 - O que me intrigou neste 356 made in Africa do Sul, foi ter o volante á esquerda, quando o que fazia sentido era ser RHD. Soube agora que nos anos 80 foram importados 3 e transformados já cá para LHD, este exemplar deve ser um deles. Alguem saberá mais alguma coisa sobre isto? JF
 - Já descobri um outro carro ex-Africa do Sul, é o nº.14 referenciado neste blogger. O leitor Luis tem toda a razão no pormenor do bocal do depósito, na foto deste carro, é perfeitamente visível que não possui a abertura no guarda-lamas direito. JF
 - Trata-se do mesmo carro,o que acontece é que a matricula do carro referenciado com o nº 14 está errada.  JL356
 - Caro leitor JL356, o carro não é o mesmo. O nº. 14 tem a matrícula OE-13_51 e chassi 13225, o OF-16-75 tem o chassis 13277. A pertencerem estes ao tal grupo de 3 carros trazidos da Africa do Sul, só falta descobrir o terceiro. Onde estará?

Visita de Estudo

O Porsche Clube 356 Portugal promoveu uma visita à notável colecção privada de motos de um dos seus membros, Frederico Valsassina, a qual se encontra alojada num magnífico espaço situado algures na região de Sintra. São dezenas de motos e scooters impecavelmente restauradas pelo próprio, algumas com ADN de competição e outrora pertencentes a figuras de topo do motociclismo nacional, tais como António Pinto, Angelo Bastos e Alexandre Black, entre outros.
Naturalmente, uma das  máquinas mais apreciada foi a Norton Manx nº 65 ex-António Pinto, que tantas vitórias proporcionou a este grande Campeão.





Tour de France 52

Várias equipas portuguesas disputaram o II Tour de France, a maioria das quais em Porsche 356. Nesta imagem, obtida durante uma pausa, são visíveis, entre outros, Filipe Nogueira, Jaime Rodrigues, D. Fernando Mascarenhas (de costas), Ernesto Martorell e Manuel Palma (dentro do Porsche Cabrio).
Os portugueses melhor classificados seriam Filipe Nogueira / Joaquim Tojal, em Porsche 356, que terminaram num honroso 14º lugar da Geral. João Graça / Jaime Rodrigues, também em Porsche 356, chegaram na 16ª posição.


Sondagem

Terminada a sondagem "Qual é o seu Porsche 356 favorito?" é com prazer que anunciamos que o carro mais apreciado pelos leitores é, sem surpresa, o 356 Speedster, que obteve 31% dos votos.
Surpreendente foi a votação no modelo B Coupe, que ficou em segundo lugar na preferência dos votantes, e o facto de os Cabrio não terem obtido um único voto.
Agradecemos aos leitores que participaram activamente nesta sondagem e nos deram a sua opinião sobre  as várias versões do Porsche 356.

Apanhado

Este belo Cabrio branco (pérola?) apareceu "out of nowhere" na minha zona de residência, passou por mim em razoável velocidade e imediatamente desapareceu. Desconhecido como vizinho e, principalmente, ainda não referenciado no Registo 356, este Porsche não poderia escapar incógnito, muito menos "em cima das minhas barbas". Também brancas, por sinal.
Montei-me na Vespa e parti em frenética perseguição à procura do "intruso". Bastaram duas voltas às redondezas e logo encontrei o que pretendia. O proprietário, Paulo Casimiro, "entregou-se" sem oferecer resistência e vai agora permitir que o seu recém adquirido 1963 Porsche 356 Cabrio passe a constar do Registo e do Porsche Clube 356 Portugal.
Bem vindo à família.

Este é um dos poucos Porsche 356 Cabrios produzidos em 1963 na África do Sul ( "James E. Schrager, Porsche 356 chassis production numbers" ), de onde foi importado em 1987. Por essa razão, o seu número de chassis (13277) não consta do registo dos carros produzidos em Stuttgart, mas isso não impede que seja reconhecido como autêntico.
Agradeço a João Folgado, uma vez mais, a sua preciosa colaboração nesta matéria.

INSIDE A PORSCHE 356 ENGINE

Carlos Sabino é uma das pessoas que ao longo dos anos mais experiência acumulou com os motores boxer dos Porsche 356. A comprová-lo está este curioso vídeo em que o próprio demonstra o seu "motor pedagógico", uma espécie de simulador em que é possível observar todos os seus componentes em movimento. Notável, de facto.
Tive oportunidade de assistir a uma demonstração "ao vivo" e devo admitir que fiquei impressionado com esta soberba peça de engenharia.
Carlos Sabino estará disponível para atender as vossa questões sobre este e outros assuntos relativos aos motores dos Porsche 356 (Telef 960022936)


Mais Uma Vitória

Começa a tornar-se monótono. A equipa Helder Valente / Júlia Rocha somou mais uma vitória, desta vez um triunfo absoluto no Rallye Terras de Lantaño 2012, disputado recentemente na Galiza. Como não podia deixar de ser, o carro utilizado era um Porsche 356 A de 1955.
Organizado pelo Rali Club de Invierno, esta prova percorre uma bela região vinícola da Galiza, como o atesta a garrafa "plantada" no capot do carro e no braço esquerdo do campeão, evidente conquista dos vencedores.
Parabéns, Júlia (quer dizer, Helder...)


A equipa vencedora, durante uma "prova" complementar (em cima) e o Porsche 356 mais bonito de Portugal (em baixo) em boa companhia durante uma pausa.


Ponto de Encontro

Old Garage, Cascais, manhã de sábado 11 de Fevereiro. Não se tratava de um "Porsche 356 Day", mas poderia ter sido. O site Old Garage mais que justifica uma visita, para quem não possa deslocar-se ao local.

Porsche RSK

Este será o Porsche RSK que "Nicha" Cabral comprou em Cuba para Daniel de Magalhães, depois de ter partido o motor do Porsche 550 Spyder de Carlos Faustino, com o qual foi participar  no Gran Premio de La Libertad de 1960, em Havana. O RSK pertencia ao importador argentino da Porsche e, depois de confirmada a venda a Daniel de Magalhães, foi  ainda utilizado por "Nicha" para disputar o Grande Prémio de Cuba (assim se chamava, antes da revolução). Só que, uma vez mais, o motor não aguentou.
Décadas mais tarde foi encontrado neste estado, num armazém de sucatas, e vendido para o estrangeiro.


VI Grande Volta a Portugal

Manuel José Soares Mendes, em Porsche 356 Pre-A, durante a VI Grande Volta a Portugal de 1954, organizada pelo Clube 100 à Hora.


Maio 2014

É verdade que ainda falta um bocadinho, mas já se pode ir adiantando que em Maio de 2014 terá lugar em Portugal o 39º Porsche 356 International Meeting, evento que costuma atrair dezenas (centenas?) de participantes vindos um pouco de todo o mundo. 
De facto, reunidos em Assembleia Geral, dois terços dos membros efectivos do clube português votaram por unanimidade a aceitação da proposta da Porsche AG para que a edição nº 39 deste certame aconteça em Portugal, facto que muito nos honra. Oxalá se confirmem as previsões que apontam para que o país comece a emergir da actual  crise económica mais ou menos nessa altura. Oxalá.
 A Costa do Estoril será provavelmente o lugar escolhido para receber os visitantes, que se esperam em  grande número, vindos pelos seus próprios meios ou então, como a imagem sugere, à "boleia" de um qualquer veículo de transporte rodoviário.
 2014??? Já não falta muito.
´ bora lá meter mãos à obra.

Rallye do IST

Março de 1964. Carlos Duarte Ferreira e Vasco Pinto Basto levam o Porsche 356 SC ao primeiro lugar absoluto do III Rallye do Instituto Superior Técnico. A imagem é relativa a uma complementar disputada na pista do estádio José Alvalade, que era utilizada para provas de ciclismo e que por isso tinha uma inclinação acentuada nas curvas, circunstância que obrigava a uma técnica de condução muito especial.
Quase meio século depois, esta mesma equipa continua em actividade. Em Porsche 356, claro.