Já aqui falamos no restauro do Porsche 356 A de Paulo Bitton Ferreira, um "barn find" à portuguesa que gradualmente vai ganhando uma mais que merecida segunda vida. Diz o proprietário: "Dos primeiros 2920 carros fabricados pela Porsche T1-A no ano de 1956, somente 645 teriam o motor de código 616/2 sendo e assim os famosos 1600 SUPER, ou o "S" da altura, poucos seriam feitos com a opção de fábrica tecto de abrir, o carro aqui apresentado foi um desses, o VIN# 57139 que na altura veio para Portugal tendo sido matriculado em 28 de Agosto de 1956 com a matricula DB-24-39"
O carro foi comprado sem motor, diz Paulo Bitton, que acrescenta: "Neste pacote estão incluídas algumas peças que fui comprando aqui e ali, como por exemplo um motor completamente reconstruído que nunca trabalhou, comprado nos Estados Unidos da América, com o nrº P* 73532 que segundo os registos terá pertencido a uma 356 A de 1959(foi o que consegui arranjar). O motor foi importado, transportado, e desalfandegado pela UPS Portugal tendo eu toda a documentação referente. Comprei também um Set de rodas cromadas na Alemanha, bem como faróis, bombitos dos travões, quase toda a chaparia do motor, bem como a caixa do ventilador, também constam uns carburadores SOLEX 40PII com os respectivos colectores, e filtros de ar."
É mais importante o código do motor do que muitas vezes o nº. do motor que é facilmente alterado. Vejamos então os códigos para os motores (não carreras):
ResponderEliminarCódigo Motor Anos de fabrico
369 1100 1950-54
506 1300 1951-54
506/2 1300 1954-57
527 1500 1951-52
546 1500 1952-57
546/2 1500 1954-55
589 1300S 1953-54
589/2 1300S 1954-57
528 1500S 1952-54
528/2 1500S 1954-55
616/1 1600 1955-63
616/2 1600S 1955-61
616/12 1600S 1961-63
616/7 1600S-90 1961-63
616/15 1600C 1963-65
616/16 1600SC 1963-65
616/40 912
Estes códigos então gravados no topo das partes laterias do bloco, onde passa o segundo parafuso a contar de trás. Existe mais um número importante que fica localizado no topo em ambas as partes do bloco onde passa o ultimo parafuso (antes do volante do motor) que indica se as partes do bloco corresponde ao mesmo motor, caso o número seja igual. Existe outro número que indica o anos de fabrico. Fica localizado na parte frontal de uma das partes laterias do bloco, mas que só é visível se se desmontar a terceira parte do bloco ( a frontal onde está a bomba de óleo).
MM.
Excelente colaboração, caro MM. Vai para a face do blogue.
ResponderEliminarA 9 de Abril o ACP organiza o habitual Passeio da Primavera. Vamos finalmente ver o Speedster em acção?
Já só falta o motor de arranque, que teve de ser trocado pois não tinha "força" suficiente, LOL.
ResponderEliminarMM
pois é, o DB-24-39 ém breve será uma boa replica...
ResponderEliminar...por esse ponto de vista e já andando eu nestas andanças ha uns anitos , 60%/70%( e estou a ser simpático) dos 356/A/B/C/911/T/E/S + edições raras tipo RS, RSR IROC etç, etç, são todos réplicas ou será que são todos matching nr´s?duvido muito, a avaliar pelo que vejo pot aí!!e vejo muita coisa tanto cá em Portugal como por essa Europa fora e US!!!Os fundamentalismos nunca deram bons resultados!!veja-se os países do Islão!!fundamentalismos!!eu tenho pena que com tanto fundamentalismo e boas politicas deixem fugir os verdadeiros tesouros, como o GS 1500 que foi para Alemanha, e mais não digo!!!
ResponderEliminarneste blog:
«Graças a esse prodígio que é a Internet, este 356 Carrera 1500 GS conseguiu descobrir as suas origens e a sua bem sucedida carreira em Portugal. Trata-se do chassis 55398 que teve a matrícula portuguesa IH-23-45 com o qual João de Castro / Borges Barreto disputaram o Rali Ibérico de 1956. De seguida seria utilizado por "Mané" Nogueira Pinto para disputar o circuito de Monsanto e vencer a Volta a Portugal de 1957. O carro foi restaurado recentemente e vendido a um coleccionador alemão que se prepara para com ele disputar as "Mille Miglia".