Porsche 550 SPYDER - Uma outra história de sucesso

Ainda Sobre Pneus

Só para completar , e por curiosidade , existem mais referências nos pneus. A primeira, e que quase toda a gente sabe, é que, como exemplo, 165/80 R15 quer dizer que o pneu tem de largura 185 mm e 80% desse valor em altura. O R15 é o raio da jante que neste caso é de 15”.Há uns anos o Departamento de Transportes (DOT) determinou uma norma para testes (UTQG) para todos os fabricantes de pneus utilizarem e colocarem os resultados destes nas partes laterais dos pneus. O primeiro destes testes é de velocidade máxima que um pneu pode circular. Aqueles com o índice SR podem circular até velocidades 180 km/h, um HR até 210 km/h….até ao ZR para velocidades superiores a 240 km/h. Agora até acho que existem pneus em W que provavelmente permitem velocidades da ordem da velocidade de descolagem de um avião. O segundo teste é desgaste, tracção e temperatura. Na lateral aparecem as indicações de tradewear *** Traction * e temperature*. Estes valores são obtidos por comparação com um pneu de referência em condições semelhantes. Por exemplo quando aparece o nº. 220 à frente do tradewear significa que este dura 2,2 mais vezes do que o de referência. Na "traction" pode ter as letras de A a C, sendo o A com melhor capacidade para parar em condições de piso molhado em asfalto. Por ultimo , o teste da temperatura pode ter as letras de A a C, sendo o A com melhor desempenho em termos de resistência à degradação devido às temperaturas elevadas a que estes são sujeitos. No Bugatti Veyron, que atinge mais 400 km/h os pneus só aguentam 15 minutos , mas parece que a esta velocidade a autonomia é de apenas 11 min. Logo , o que parecia um problema está , à partida , resolvido . O carro é seguro podem comprar!
Mário Melo , engº

4 comentários:

  1. Errada, Claro que 165 equivale a 165 mm e não a 185 mm como referido no texto.

    MM.

    ResponderEliminar
  2. Gostava de saber se o CPAA aceita os radiais como pneus "homologáveis" para o seu 356... porque o que para eles conta é o que consta da "Ficha de Homologação" da época, mesmo que o fabricante posteriormente tenha fabricado veículos com pneus radiais, ou o importador tenha inscrito na DGV de então a medida radial.
    Em qualquer prova do CPAA que eu queira participar com o meu Volvo PV544 de 1964, levo com 100 pontos de penalização logo à partida, pois a medida homologada pela Volvo para esse ano era a dos "velhinhos diagonais"...

    ResponderEliminar
  3. Provavelmente é porque só tem essa medida no livrete do carro. A solução é ser novamente inspeccionado e colocar nas anotações especiais uma medida de pneu radial com dimensões aproximadas e se possível levar uma ficha de homologação da Volvo a indicar a equivalência. Por Exemplo nos 356 o tamanho mais comum era o 5,60R15 mas quase todos estão homologados com os 165R15.

    MM.

    ResponderEliminar
  4. Essa equivalência da Volvo já a tenho há muito... mas para o CPAA o que conta é a ficha de homologação inicial da viatura em questão! Eles dizem que o que consta do livrete (p.ex. as tais equivalências para radiais) é só para valer perante as autoridades de trânsito. Este aspecto tem dado grande celeuma nas provas de R.H. organizadas pelo CPAA, mas creio que ultrapassa o âmbito deste blogue.

    ResponderEliminar