Porsche 550 SPYDER - Uma outra história de sucesso

As Réplicas

É sabido que, em tudo na vida, um mau original é sempre preferível a uma boa réplica. Isto já foi dito e "redito" milhares de vezes. Apesar disso, as imitações continuam a atrair interessados e começa a ser preocupante o número de falsos Porsche (e outras marcas) que vagueiam pelas estradas portuguesas. Lamentavelmente, até o ACP Clássicos aceitou a presença de uma "coisa" dessas durante o último Moda Chiado 2011. Não se trata do carro da fotografia, mas merecia o mesmo destino.


4 comentários:

  1. As "réplicas", ou melhor "imitações" ou "variações" não são consensuais. Um PGO como o da imagem aproveita o conceito e a estética mas recria o produto de modo autónomo. Muito mais barato que o real, usualmente mais personalizado, 25 mil euros permitem evitar despesa de 60 mil, e é "quase" igual (pelo menos para alguma amiga a impressionar). Há quem defenda que se pode estragar à vontade num modo de uso que seria danoso para um exemplar verdadeiro. É mais fácil deixar estacionado à chuva uma banheira de fibra invertida com rodas que um verdadeiro valioso 356. E um PGO é um carro alternativo em si mesmo, tal como também podemos aceitar um porsche abarth como interessante apesar de desviante do original.

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  2. José Guedes10 junho, 2011

    Hummm! Será que o Miguel, enquanto arquitecto, aprova o Palácio da Regaleira, castelo "medieval" do séc XX? E as casas tipo "maison" do norte de Portugal? E as camisas "polixarti" (Paul&Shark) da feira de Carcavelos? E os Rolex chineses?
    Tenho a certeza que não. Então porquê essa condescendência com as "banheiras de plástico"?

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  3. Por os preços das rélicas é sempre possivel comprar um outro original e bem simpáticos sem ter que andar com imitações!



    "innovate don't imitate"

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  4. Isto não é consensual e não consigo ter uma opinião 100% formada. Já vi muitas réplicas fraquissimas, uma vergonha com rodas. Mas já vi variações muito interessantes. Desde que a qualidade em detalhes e acabamentos atinja níveis satisfatórios, pode existir a vantagem do usufruto ligeiro sem a responsabilidade de um original histórico.

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