Era inevitável. Sete anos após o início deste trabalho e em vésperas de passar a fasquia dos 100 mil leitores, aplicou-se a Lei de Murphy: "Se puder falhar, mais tarde ou mais cedo vai falhar." E normalmente falha da pior forma e nas piores circunstâncias. Passo a explicar.
Há alguns dias atrás, publiquei neste espaço a fotografia que ilustra o post anterior e que mostra um Porsche 356 acidentado de encontro a um camião. O facto de não dispor de qualquer informação sobre o acidente, e muito menos sobre as suas consequências, levou-me a tecer um comentário jocoso e supostamente bem humorado a propósito da carga que o pesado transportava. Sei agora que tal comentário (entretanto removido) foi profundamente infeliz e despropositado, pelo que aqui me apresso a assumir total responsabilidade por este erro, pois é exactamente disso que se trata.
Luis Junqueira Pinto era um piloto altamente dotado e prometedor, diz quem sabe (Ernesto Neves), e acabou por perder a vida em consequência desta tragédia. Nuno Vilarinho, que ficou seriamente ferido no acidente era, e continua a ser, uma figura do maior relevo no panorama do automobilismo em Portugal.
À família Junqueira Pinto, a Nuno Vilarinho e aos leitores deste blogue, aqui apresento o meu pedido público de desculpas por tão infeliz momento.
José Correia Guedes
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