A imagem documenta o Porsche 356 1500 Carrera de João de Castro / Borges Barreto quando disputavam no Estoril a última prova incluída no Rallye Ibérico de 1956. Antes disso, esta equipa já tinha feito a etapa de ligação (Lisboa-Madrid, 649 km) e disputado várias complementares, como noticia o jornal espanhol ABC de 3 de Novembro de 1956. Segundo o relato jornalístico, 84 equipas disputaram a "Subida a Galapagar", em Madrid, tendo saído vencedor o Mercedes 300 SL de Schock Moll. O carro nº 65, tripulado por João de Castro, terminou a subida em 9º lugar absoluto.
Os carros partiram de Lisboa, Sevilha, Porto, Barcelona e San Sebastian e encontraram-se em Madrid, onde se disputaram as primeiras complementares. Depois fizeram um percurso comum até ao Estoril, onde se realizaram as provas finais.
O Rali Ibérico teve a presença dos melhores condutores de Espanha e de Portugal , aos quais se juntaram nomes sonantes Europeus como Schock, em representaçao da Mercedes, Strahle e Gatstonides entre outros nomes .
O rali ficou marcado pela vitória de Fernando Stock, um gentleman driver que ficou a dever o resultado a um equipier que foi exemplar e eficaz durante a prova, de seu nome Manuel Palma.
Pela negativa, o acidente da dupla J M Simoes e Luis Seco Borges, no 550 Spider FE 22 24, que vitimou o último .
Chegaram ao fim seis 356 , sendo o melhor o 1300 de Abreu Valente.
Luis