De repente , alguém teve a gentileza de me ensinar a ler os códigos inscritos nas paredes laterais dos pneus e , para minha grande surpresa , constatei que os que equipavam o meu 356 já tinham uns veneráveis doze anos (!) de uso , ainda que o piso se apresentasse em excelentes condições , pelo menos na apreciação visual .
Manda o mais elementar bom senso que se substituam pneus com mais de sete ou oito anos de vida útil , ainda que com poucos quilómetros percorridos , uma vez que a borracha perde consistência e aderência com o tempo , tornando o carro imprevisível e inseguro .
A especificação "normal" para os 356 B prevê pneus 165/80 R15 para este modelo , ainda que os 175/70 sejam também aceitáveis , só que estes são muito difíceis de encontrar . Optei , então , por uns Vredstein 165/80 R15 , que encontrei num site da especialidade e que coloca os pneus à porta de casa , quando existam em stock . Trata -se de um negócio sediado em França , mas com delegações em vários países , incluindo Portugal . Visitem http://www.pneus-online.pt/Portugal.html
Códigos de data de fabrico : nos pneus fabricados após o ano 2000 procure a referência " DOT XXXX XXX XXXX" , em que o último conjunto de quatro números representa a semana e o ano de fabrico . Os pneus fabricados antes de 2000 têm apenas três dígitos no fim deste código .
Haaa. Finalmente percebi porque é que os fiéis do 356 desenvolveram tantos anti-corpos em relação aos 911: é pela durabilidade dos pneus!
ResponderEliminarEu até tenho vergonha em dizer isto, mas os últimos pneus que adquiri (uns simpáticos Michelin Pilot Sport) duraram-me exactamente 5 meses...e já soube de um caso bem pior, com os fabulosos Pilot Sport Cup...
Cinco meses ????? De certeza que a Michelin detém uma parte significativa das acções da Porsche ,talvez um sistema de "participações cruzadas" .
ResponderEliminarDesconfio que esses pneus poderiam ser "reciclados" e proporcionar ainda muitos quilómetros felizes a qualquer venerável 356 , cuja suspensão foi concebida para ser "tire fiendly" .
Só para completar e por curiosidade existem mais referências nos pneus. A primeira, e que quase toda a gente sabe, é que, como exemplo, 165/80 R15 quer dizer que o pneu tem de largura 185 mm e 80% desse valor em altura. O R15 é o raio da jante que neste caso é de 15”.
ResponderEliminarHá uns anos o Departamento de Transportes (DOT) determinou uma norma para testes (UTQG) para todos os fabricantes de pneus utilizarem e colocarem os resultados destes nas partes laterais dos pneus. O primeiro destes testes é de velocidade máxima que um pneu pode circular. Os com o índice SR pode circular até velocidades 180 km/h, um HR até 210 km/h….até ao ZR para velocidades superiores a 240 km/h. Agora até acho que existem pneus em W que provavelmente permitem velocidades da ordem da velocidade de descolagem de um avião. O segundo teste é desgaste, tracção e temperatura. Na lateral aparece as indicações de tradewear *** Traction * e temperature*. Estes valores são obtidos por comparação com um pneu de referência em condições semelhantes. Por exemplo quando aparece o nº. 220 à frente do tradewear significa que este dura 2,2 mais vezes do que o de referência. No traction pode ter as letras de A a C, sendo o A com melhor capacidade para parar em condições de piso molhado em asfalto. Por ultimo o teste da temperatura que pode ter as letras de A a C, sendo o A com melhor desempenho em termos de resistência à degradação devido às temperaturas elevadas a que estes são sujeitos. O Bugatti Veyron, que atinge mais 400 km/h os pneus só aguentam 15 min, mas parece que a está velocidade a autonomia é de apenas 11 min. Logo o que parecia um problema está tudo resolvido, o carro é seguro podem comprar!
MM.