" O novo Porsche Cayman e o lendário “avô” 356 estão separados no tempo por meio século e a anos luz de distância em termos tecnológicos. Mas as qualidades intrínsecas da marca estão bem presentes em ambos: desportividade, facilidade de utilização e qualidade. Uma questão de ADN.O Cayman encaixa na base da gama Porsche actual. Mantém-se fiel ao motor boxer, neste caso com seis cilindros e 2.7 litros (245 CV), colocado atrás do habitáculo mas à frente do eixo traseiro,o que faz dele um coupé de dois lugares e motor central. Com isso adquire uma boa distribuição dos seus 1300 quilos de peso, com vantagens para a eficácia dinâmica, tornando-se acessível a condutores menos dotados e também mais prático de utilizar no dia-a-dia, graças à boa mala traseira daí resultante. As entradas de ar laterais, a asa traseira retráctil (automática ou manualmente), o escape trapezoidal ao centro e as jantes de 17 polegadas (pneus 235/50 atrás e 205/55 à frente) “vestem-no” para o século XXI.
Elegância do passadoMais curto, mais estreito e muito mais leve (850 kg), este 356A 1600S é um exemplo raro de elegância desportiva. Tem apenas mais um centímetro de altura que o Cayman mas a distância entre eixos é 30 cm mais curta, o que não permite milagres no interior. A característica tampa traseira com grelha de refrigeração dá acesso à casa das máquinas, onde se esconde o pequeno motor boxer de apenas quatro cilindros e oito válvulas, evoluído a partir do 1.1 do carocha e também colocado atrás do eixo traseiro, mas neste 1600 S a assumir 1582 cc e 75 CV de potência às 5000 rpm (116 Nm às 3700 rpm), alimentado por dois carburadores. No final da silhueta e também da linha mecânica surge um precioso par de metralhadoras pesadas: o escape duplo, tão típico dos motores VW e Porsche refrigerados a ar."
Elegância do passadoMais curto, mais estreito e muito mais leve (850 kg), este 356A 1600S é um exemplo raro de elegância desportiva. Tem apenas mais um centímetro de altura que o Cayman mas a distância entre eixos é 30 cm mais curta, o que não permite milagres no interior. A característica tampa traseira com grelha de refrigeração dá acesso à casa das máquinas, onde se esconde o pequeno motor boxer de apenas quatro cilindros e oito válvulas, evoluído a partir do 1.1 do carocha e também colocado atrás do eixo traseiro, mas neste 1600 S a assumir 1582 cc e 75 CV de potência às 5000 rpm (116 Nm às 3700 rpm), alimentado por dois carburadores. No final da silhueta e também da linha mecânica surge um precioso par de metralhadoras pesadas: o escape duplo, tão típico dos motores VW e Porsche refrigerados a ar."
Texto: António Amorim
Fotografia: Adelino Gonçalves
"Turbo Online" , Fevereiro 2007
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